quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um novo recurso para o ensino da matemática através de jogos



Eliziane Rocha Castro*
A relação entre o jogo e a Matemática possui atenção de vários autores e constitui-se numa abordagem significativa, principalmente na Educação Infantil, pois é nesse período que as crianças devem encontrar o espaço para explorar e descobrir elementos da realidade que as cerca. A criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e desafiadoras, as quais são proporcionadas pela utilização dos jogos como recurso pedagógico.
De acordo com Schwartz (1966), a noção de jogo aplicado à educação desenvolveu-se vagarosamente e penetrou, tardiamente, no âmbito escolar, sendo sistematizada com atraso, mas trouxe transformações significativas, fazendo com que a aprendizagem se tornasse divertida.
A importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo debatida há algum tempo, sendo bastante questionado o fato de a criança realmente aprender Matemática brincando e a intervenção do professor. Por isso, ao optar por trabalhar a Matemática por meio dos jogos, o professor deve levar em conta a importância da definição dos conteúdos e das habilidades presentes nas brincadeiras e o planejamento de sua ação com o objetivo de o jogo não se tornar mero lazer.
A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas crianças e oferece aos homens em geral várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas. O ensino dessa disciplina pode potencializar essas capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a realidade.
Dentre os muitos objetivos do ensino de Matemática, encontra-se o de ensinar a resolver problemas, e as situações de jogos representam uma boa situação-problema, na medida em que o professor sabe propor boas questões aos alunos, potencializando suas capacidades para compreender e explicar os fatos e conceitos da Matemática.


Segue a baixo os Links de um exemplo de jogo matemático e um video formulado pelo SESI, fundamentando o uso de jogos no ensino da matemática:




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, J. S. Jogos para o ensino de conceitos: leitura e escrita na pré-escola. Papirus, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, 1998.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org.). Educação infantil: muitos olhares. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 

Ultimas vagas para o mini curso: O uso de softwares livres no ensino da Matemática


O projeto PROLICEN em parceria com o PIBID da matemática estará realizando a partir do dia 17 de maio de 2012 um mini curso com o tema: O uso de softwares livres no ensino da matemática, visando oferecer ao público alvo, os acadêmicos de cursos de matemática e professores da rede pública de ensino de Dourados/MS, a oportunidade de interar-se das metodologias de ensino-aprendizagem da matemática que estão vinculadas à utilização de softwares educativos neste processo, bem como o trabalho prático com alguns
softwares encontrados livremente na internet. O principal objetivo deste trabalho é contribuir para a formação inicial de acadêmicos de Licenciatura em Matemática e para formação continuada de professores da rede pública de ensino no que se refere a capacitação de utilização de software na sala de aula. Este mini curso será realizado no Laboratório de Informática da Faculdade de Ciências Exatas (FACET) na UFGD unidade II, somente as quintas-feiras no período vespertino, as inscrições vão até o dia 16 de maio, a ser efetuada na FACET com a Coordenadora do projeto, a Profa. Dra. Alessandra Querino da Silva, em sua sala ou com os acadêmicos ministrantes do mini curso Denise Pasternak, Elianderson Pereira Soares e Priscila Martins Fernandes, no 2º Ano do curso de Matematica na UFGD.




domingo, 13 de maio de 2012

E agora como explicar isso? Parte I


PIBID realiza o Dia da Matemática na escola Reis Veloso


Os acadêmicos bolsistas do subprojeto Licenciatura do PIBID/UFGD/Matemática da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) realizará o Dia da Matemática, no dia 18 de maio, na Escola Estadual Min João Reis Veloso. As atividades serão realizadas no período vespertino.
Dentro da programação estão previstas várias atividades envolvendo matemática e raciocínio lógico. As equipes participantes serão premiadas. O evento é uma parceria entre a UFGD e a escola.




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Piadas Matemática I


Ensino Brasileiro Precisa de Aula de Inovação


" Ensino brasileiro precisa de aula de inovação "

Em um mundo em que inovar é sinônimo de desenvolvimento, é preciso modernizar o ensino das ciências. Estudiosos e escolas já estão nesse caminho.


Uma certeza vem se impondo entre cientistas, economistas e outros especialistas: a capacidade de inovar – de transformar ideias em produtos rentáveis – tornou-se um fator determinante no desenvolvimento econômico das nações. O Brasil ainda precisa dar um salto nesse campo. Em 2009, por exemplo, o país pediu o registro de apenas 464 patentes nos Estados Unidos, ao passo que a Coreia do Sul, no mesmo período, fez 23.950 requisições. "Nações que investem mais em pesquisa e desenvolvimento e que mantêm um setor produtivo mais inovador registram maiores e melhores indicadores econômicos e sociais", diz Luiz Ricardo Cavalcante, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo especialistas, várias motivos explicam a situação do Brasil – um deles é o baixo investimento de empresas nacionais em pesquisa e desenvolvimento. Mas é certo que parte do problema, de acordo com os mesmos estudiosos, se assenta sobre a educação. O ensino das ciências exatas no país está em descompasso com o mundo do século XXI e não estimula crianças e jovens à pesquisa e, portanto, à invenção. "O Brasil tem um dos menores índices de patentes per capita. Isso é preocupante", diz o brasileiro Paulo Blikstein, engenheiro e professor da Universidade de Stanford. "Somos grandes exportadores de commodities, mas isso não é suficiente. Se não investirmos em conhecimento científico e inovação, não teremos um crescimento sustentável." Não é coincidência, portanto, a relação entre quantidade nacional de patentes e desempenho em avaliações de ensino como o Pisa, patrocinado pela OCDE: os países mais inventivos são aqueles cujos alunos do ensino médio se saem melhor em provas de matemática e ciências (confira no quadro abaixo).
Leia mais sobre o assunto:
Escolas brasileiras despertam para o desafio da inovação
Na segunda-feira: entrevista com Paulo Blikstein,
da Universidade de Stanford
Na terça-feira: entrevista com Marcelo Viana, da Sociedade Brasileira de Matemática
Na quarta-feira: entrevista com David Mumford, da Universidade de Brown
Há quase uma década, Blikstein vem descobrindo formas de ajudar não só o Brasil, mas o mundo, a ser mais inovador. Em seu centro de pesquisa no Vale do Silício, região da Califórnia que concentra empresas de alta tecnologia, o brasileiro se dedica a descobrir novas formas de ensinar ciência e matemática. "Se continuarmos formando crianças e jovens que odeiam as ciências exatas, como construiremos uma geração de inovadores?", questiona. "Os grandes cientistas se apaixonaram pela ciência e foram fundo no assunto. Precisamos despertar essa paixão."
O pesquisador não é voz dissonante. É consenso entre especialistas que os números, teoremas e equações estão cada vez mais distantes da vida dos estudantes – e os afasta do conhecimento científico. "O nosso sistema educacional não valoriza a criatividade. As escolas ainda estão preocupadas em formatar o aluno parar as provas. Com um método livresco, a ciência passa a ser inatingível, descolada da vida real", aponta Eduardo Valadares, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livroFísica Mais Que Divertida, que propõe aplicações práticas para as temidas fórmulas que assustam milhões de estudantes.

inovação vc educação
É certo dizer que o Brasil avançou na última década em matéria de pesquisa e desenvolvimento. Entre 2001 e 2010, dobrou no país o número de mestres e doutores formados, passando de 26.000 para 53.000, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mas esse salto ainda não se reflete em inovação. Atualmente, o Brasil é responsável por aproximadamente 2,5% dos artigos científicos que circulam em periódicos especializados. No entanto, o país só detém 0,1% das patentes do planeta. "O que conseguimos até agora é louvável, mas insuficiente. Só poderemos dar um salto quantitativo e qualitativo que se faz necessário universalizando o acesso à ciência e tornando-a atraente aos olhos dos jovens", resume Marcelo Viana, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Para isso, especialistas defendem uma mudança radical nos currículos escolares. Os experimentos de Blikstein nos Estados Unidos dão boas pistas sobre qual caminho seguir. Um de seus projetos prevê tornar a inovação uma disciplina curricular. Com um laboratório com tecnologias de baixo custo, ele incentiva estudantes a serem protagonistas de grandes e pequenas transformações. "Há décadas as escolas começaram a introduzir no currículo disciplinas como química e física porque perceberam que era preciso formar mais pessoas nessas áreas. É o mesmo que temos que fazer hoje com a inovação científica", diz.
Recentemente, Blikstein recebeu da National Science Foundation um prêmio de 600.000 dólares para investir nos próximos cinco anos em um outro projeto, que consiste em trazer avanços recentes da tecnologia para a sala de aula. "Ciência não se faz mais só com tubos de ensaio. Atualmente, ela é feita com tubos de ensaio conectados a computadores, que rodam modelos matemáticos. O que eu faço é levar isso para a escola, levar ciência de ponta para o aluno", descreve Blikstein. O prêmio, concedido a jovens docentes, é o reconhecimento de que o incentivo à ciência desde os primeiros anos escolares se faz necessário. Algumas escolas já perceberam isso.
O Brasil tem muito trabalho a fazer. As empresas nacionais investem um quarto do que as americanas investem em pesquisa e desenvolvimento – um dos grandes propulsores da inovação. Outra triste comparação: em 2008, destinamos 0,53% do Produto Interno Bruto (PIB) para aquele fim, ante 2,2%, em média, das nações da União Europeia. Segundo os especialistas, para que essa taxa cresça é preciso mais investimento privado e público. Mas não só. Um ambiente econômico favorável, com taxas de juros mais baixas e um câmbio mais favorável também contribuiriam para um Brasil mais inovador, além de incentivos fiscais e linhas de crédito. "Durante muito tempo, as empresas brasileiras puderam prosperar sem ter que inovar. Com a integração do mundo, a partir da década de 1990, era preciso descobrir como fazer mais e melhor do que outras empresas no mundo", diz Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Mais do que nunca, aprender a inovar é preciso. Que a aula comece cedo.
Leia mais sobre o assunto:
Escolas brasileiras despertam para o desafio da inovação
Na segunda-feira: entrevista com Paulo Blikstein, da Universidade de Stanford

Na terça-feira: entrevista com Marcelo Viana, da Sociedade Brasileira de Matemática
Na quarta-feira: entrevista com David Mumford, da Universidade de Brow "



Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/ensino-brasileiro-precisa-de-aula-de-inovacao


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Projeto ensina matemática a partir da reciclagem



     O prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira (PMDB), e o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor Cláudio Silva, acompanharam nesta semana exposição e premiação do Projeto "Brincando com os sólidos geométricos." Feita pelos próprios alunos a partir de material tipo reciclável e sucatas, a atividade aconteceu na Escola Municipal Professora Marta Pereira, no Jardim Menegazzo, e além do ensino da matemática, objetivou levar conscientização sobre a reciclagem.
“Projetos como estes são importantes mecanismos para que o aluno fixe ainda melhor o aprendizado em sala de aula. Parabéns aos professores que idealizaram a atividade. São ações neste sentido que contribuem para a qualidade da educação integral de Apucarana”, assinalou o prefeito. De acordo com ele, o aprendizado da matemática é algo fundamental para o desenvolvimento integral do estudante. "Investimos na capacitação de nossos professores e a diferença tem acontecido no dia a dia em sala de aula", destacou João Carlos.
     Utilizando materiais encontrados facilmente no cotidiano do aluno (caixas de leite longa vida, creme dental, remédios, entre outros), o projeto conseguiu dar forma didática ao conteúdo encontrado até então apenas no livro. Como resultado, foram confeccionados objetos como robos e maquetes retratando uma cidade, tudo na forma geométrica. Foram premiados os três primeiros lugares, mas todos alunos do 4º ano receberam uma lembrança de participação: 1º lugar - Mateus Henrique Franco; 2º - Alifer Flugel; 3º - Victor Hugo de Aquino Cândido.
     O projeto foi realizado com os alunos do 4º ano e a responsável foi a professora Odete Galan, com supervisão da coordenadora professora Andreia Moreno. Por parte da AME, também esteve presente no ato de premiação a coordenadora pedagógica, Simone Jost.
     Os sólidos geométricos são volumes que têm na sua constituição figuras geométricas e podem ser poliedros, se só tiverem superfícies planas, ou não poliedros, se tiverem superfícies planas e curvas. No dia a dia encontramos objetos que se parecem com sólidos geométricos, a bola, que parece uma esfera, o dado, que parece um cubo, o carro, que parece um paralepepípedo, a lata de refrigerante, que parece um cilindro, entre outros.

Outros exemplos:
http://www.youtube.com/watch?v=O3bUHb9qxVI

Fonte: http://www.tnonline.com.br/noticias/apucarana/45,98963,07,07,projeto-ensina-matematica-a-partir-da-reciclagem.shtml

sábado, 5 de maio de 2012

Curiosidade sobre o numero 2011


Matemáticos acreditam que "Pi" está errado e criam novo número


Há 10 anos, um matemático da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, afirmou que o número Pi, tão conhecido por todos, poderia estar errado. Segundo ele, o verdadeiro "número sagrado" para a matemática das circunferências é o 2Pi, ou seja, o seu dobro. A partir de então, começou um movimento para a criação de outro número, o Tau.

O site Live Science conta que, em 2001, o matemático Bob Palais afirmou que poderia estar cometendo uma blasfêmia, mas acreditava que o Pi estava errado. O ponto em que se apoiou o matemático é que o Pi (3,14, aproximadamente) é a razão entre o comprimento e o diâmetro de uma circunferência, enquanto o seu dobro (6,28, aproximadamente), é a razão entre a comprimento e o raio, que é, segundo Palais, uma grandeza muito mais importante que o diâmetro.
A partir de 2001, os seguidores da teoria de Palais passaram a aumentar, surgindo a ideia de substituir o nome de 2Pi para Tau, que passaria a ser o "verdadeiro número sagrado" da matemática. A ideia é passar a adotar o Tau em livros e calculadoras e os entusiastas até mesmo comemoraram o Dia Mundial do Tau em 28 de junho. Vale lembrar que o Pi também possui o seu dia, comemorado todo ano em 14 de março.